A 5 de julho de 1962, a Argélia deixou de ser uma colónia francesa. Seis décadas depois, um grito de independência volta a ecoar pelas ruas, com milhares de argelinos a exigir eleições livres e um governo civil.

O presidente Abdelkader Bensalah apela ao diálogo e propôs a criação de uma entidade para a realização do sufrágio, sem intervenção militar ou do governo.

O governo militar assumiu o poder na Argélia, depois da saída de Abdelaziz Bouteflika, em abril deste ano.

Depois de vários protestos e detenções, os argelinos não acreditam nas intenções de transição para um Estado democrático.

Estão há 20 semanas consecutivas nas ruas de Argel e prometem no parar com as manifestações.